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Saiba o que deve evitar comer quando usa aparelho ortodôntico

Saiba o que deve evitar comer quando usa aparelho ortodôntico Pode encontrar estas escovas dentárias na nossa loja parceira A cárie dentária é muitas vezes uma doença que observamos comumente em pacientes a usar aparelho ortodôntico e por isso, apesar deste tratamento proporcionar melhorias estéticas e funcionais, é muitas vezes uma preocupação. Tal motivo deve-se ao facto de o aparelho ortodôntico favorecer muitas vezes a acumulação de placa bacteriana. e os arcos e os brackets, dificultarem a higienização adequada das superfícies dentárias. Vários fatores que contribuem para a formação de cáries dentárias: Placa bacteriana; Hidratos de carbono fermentáveis; Suscetibilidade do paciente; Fluxo salivar e composição da saliva; Entre outros… Assim, conforme vimos anteriormente, para além da dieta ingerida ser um fator determinantes para o aparecimento de cárie, há muitas comidas que devemos evitar aquando da utilização deste, precisamente por poderem danificar o aparelho e atrasar a correção ortodôntica. Vamos então distinguir entre o que não deveríamos mesmo comer e o que podemos evitar: “PROIBIDO” Flocos de cereais secos (podem consumir-se amolecidos); Fruta e cenoura crua “à trinca”, dever-se-á cortar as peças de frutas em pedaços pequenos; Fruta com caroços (ameixas, cerejas, etc) devem ser retirados antes de consumir; Frutos secos inteiros (amêndoas, caju, castanhas…); Roer ossos e cartilagens: costeletas, frango, etc; Alimentos muito pegajosos como caramelos, “sugus”, rebuçados, torões, amêndoas da páscoa e pastilhas elásticas com açúcar… “EVITAR” Bebidas com açúcar e refrigerantes em geral; Sumos de fruta ácida; Alimentos doces e bolachas, principalmente entre as refeições. E para quem usa brackets estéticos e/ou elásticos transparentes? Idealmente deverá evitar alimentos com pigmentos muito fortes: Chupa pinta-línguas; Gelados estilo “calipo”; Beterraba; Sumos de cenoura; Açafrão e caril. As nossas sugestões: Para pacientes portadores de aparelho ortodôntico: Escova dentária Curaprox Orto Ultra Soft: Curaprox Escova dentária Orto Ultra Soft – (os filamentos são mais curtos no meio para que se possam envolver na perfeição no aparelho e nos arcos, limpando assim de forma mais eficaz). Referências Bibliográficas: Saldanha T. Abordagem terapêutica das lesões de white spots associadas ao tratamento ortodôntico. [Internet]. Instituto Universitário Egas moniz; 2020 [citafo 26 de fevereiro de 2024]. Disponível em http://hdl.handle.net/10400.26/33979 Proffit WR, Fields HW, Sarver DM, Ackerman JL. [tradução de Sueli Toledo Basile,et al.] Ortodontia Contemporânea. 5a ed. Rio de Janeiro: Mosby Elsivier; 2012.

escovas dentárias
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Escovas Dentárias

Escovas Dentárias Pode encontrar estas escovas dentárias na nossa loja parceira Pode encontrar estas escovas dentárias na nossa loja parceira As escovas dentárias são a ferramenta ideal para a remoção da placa bacteriana. Atualmente assiste-se à comercialização de vários tipos de escovas. Mas afinal, qual é a melhor escova? A verdade é que ainda não existe de facto uma escova perfeita, que reúna todas as características ideais para uma perfeita remoção da placa bacteriana. Será sempre necessário complementar com fio dentário, por exemplo. Saiba mais aqui: Importância da higiene interdentária – Esta deve reunir pelo menos estas condições: Idealmente as cerdas das escovas devem ser macias, pois pela sua flexibilidade, atingem mais profundamente todas as superfícies e regiões à volta dos dentes e são as cerdas menos prováveis de lesionarem os dentes ou as gengivas. Cabeça da escova deve ser pequena, com 3 ou 4 fileiras de tufos. Importante relembrar: Deve ser adequada à idade (há escovas próprias para cada idade); Deve guardar a sua escova num local seco e arejado; A escova dentária é sua e apenas sua, pelo que não a deve partilhar com ninguém. Por vezes, ao realizar demasiada pressão na escovagem (técnica de escovagem incorreta), bem como uma frequência inadequada, má escolha da escova dentária (cerdas demasiado duras) e uso de pastas dentífricas demasiado abrasivas, podem ocorrer efeitos adversos tanto nos dentes como nas gengivas: Ulcerações; Lesões de abrasão Lesões não cariosas – Hipersensibilidade, entre outras. Nesse sentido surge o tema das escovas elétricas. Embora possam ser usadas por qualquer pessoa, são especialmente recomendadas para: Pacientes pouco motivados com as escovas manuais; Pacientes com aparelhos ortodônticos; Pacientes que escovem com demasiada força com escovas manuais; Pacientes com destreza manual diminuída (necessitem de uma pega mais volumosa) Existem vários mecanismos de ação das cerdas; A fonte de alimentação pode ser a pilhas ou energia elétrica. Escovas elétricas vs escovas manuais Vantagens As escovas elétricas com temporizador permitem um controlo por parte do paciente, da duração da escovagem; Escovas elétricas com movimentos contra-rotativo e oscilante-rotativo parecem ter resultados mais favoráveis do que os manuais em termos de redução de inflamação e da placa bacteriana, fundamentalmente nas zonas entre os dentes; O facto de muitas possuírem sensor de pressão, previne a ocorrência de lesões nas gengivas e nos dentes, pois, aquando de forças excessivas, a escova para automaticamente. Sem o sensor de pressão que indicará a pressão correta, torna-se mais frequente os pacientes continuarem a aplicar excessivas na escovagem, podendo causar danos superiores aos das escovas manuais. Desvantagens: Contudo, inúmeros estudos revelam que não existe uma superioridade clinicamente significativa entre estes dois tipos de escovas… Após o chamado tempo de novidade (cerca de 5 a 6 meses), a utilização das escovas elétricas por parte dos pacientes por vezes cai em desuso. Se escolher uma escova elétrica, opte por uma cuja fonte de alimentação seja a energia elétrica e não a pilhas, pois uma escova a escova a pilhas pode perder a eficiência sem o paciente se aperceber. A nossa sugestão: Para crianças: https://daboca.pt/product/escova-dentaria-curaprox-kids/ Para adultos que costumam usar uma escova média/dura sugerimos uma suave: https://daboca.pt/product/escova-dentaria-soft/ Para adultos que já estão habituados à suave sugerimos uma ultra suave link loja online: https://daboca.pt/product/escova-de-dentes-ultra-soft/ Escova elétrica Curaprox sónica: https://daboca.pt/product/curaprox-escova-sonica-hydrosonic-easy/ Referências Bibliográficas: Carranza FA. Periodontia clínica. Guanabara Koogan Klaus H, Edith M.R. Atlas de periodoncia. ed cientificas e tecnicas. 1993 . J.J.Echeverría Garcia et al. Manual de periodontia. Revisfarma – ed médicas. 2007.

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Importância da higiene interdentária

Importância da higiene interdentária A escovagem diária não exclui a higiene interdentária, assim como pelo facto de utilizarmos fio dentário ou fita e escovilhões, necessitamos sempre de escovar os nossos dentes, pois as cerdas das escovas manuais e elétricas não conseguem alcançar e limpar todas as superfícies dos dentes. Sendo os espaços interdentários um local bastante propício à retenção dos restos alimentares, tanto gengivite como a doença periodontal apresentam sinais de maior severidade nessas regiões. Os principais meios de limpeza interproximal são o fio ou fita dentária e o escovilhão, e devem ser utilizados assim que haja contactos dentários, quer em dentição decídua quer permanente. A utilização destes deve ser diária, e se não for possível em todas as escovagens, a da noite será a altura mais interessante para o fazer. Existe uma enorme variedade de produtos diferentes, estando as marcas em constante evolução. A escolha está dependente da arquitetura do espaço proximal. Apesar de grande parte da população não utilizar este tipo de meio auxiliar de escovagem, tem-se que o fio dentário é o método mais eficaz na remoção de biofilme neste tipo de zona, prevenindo fenómenos de inflamação gengival e cárie interproximal. Encontram-se disponíveis no mercado fios: Torcido ou não torcido; Com ou sem flúor; Encerado ou não encerado; Com princípios ativos ou aromatizados; Apesar de todos este tipo de fios dentários diferentes as recomendações devem ser baseadas na facilidade de uso e na preferência pessoal. Como usar o fio dentário? Corte cerca de 30 cm de fio dentário e estique-o firmemente entre o dedo polegar e o indicador (ou entre os dois dedos indicadores), passando-o de forma suave para evitar lesar a gengiva. Após introduzir o fio na superfície de contacto do dente, deve-se envolvê-lo ao longo da mesma, fazendo-o deslizar. Em seguida, movimenta-se o mesmo ao longo do dente, acima da curva do dente, e suavemente para baixo, até atingir o sulco, repetindo este movimento algumas vezes. Repete-se este procedimento para a restante dentição. Fios dentários com suporte: Pode ser vantajoso em pessoas com pouca destreza manual; Escolha interessante para crianças e jovens; Enfermeiros (ou qualquer outra pessoa) responsável pela higiene oral de outrem, pois facilitam a manipulação.  Em casos de espaços amplos, o fio dentário torna-se pouco eficaz, devido à sua pouca espessura. Assim sendo, opções como a fita dentária ou o escovilhão tornam-se preferíveis. Fio dentário ortodôntico do fio dental em áreas de difícil acesso.Cada seção do fio dentário apresenta um passa fio rígido, ponta rígida incorporada que alcança com segurança e conforto os pequenos espaços e áreas de difícil acesso. Escovilhões / Escovas interdetárias Indicados em casos de espaços interdentários amplos, superfícies côncavas e entre raízes dentárias (furca); Podem ter forma cónica ou cilíndrica; Devem ser trocados assim que os tufos entortarem; Devem ser orientadas no sentido para trás e para a frente. DICA: Deve optar por um escovilhão ligeiramente superior ao espaço interdentário, para que as cerdas do escovilhão incidam bem e exerçam uma pressão adequada nas superfícies a ser limpas.   Referências Bibliográficas: Carranza FA. Periodontia clínica. Guanabara Koogan Gum. Fio Dental Ortodôntico. [Internet]. 2024 [citado a 09 de fevereiro de 2024]. Disponível em:  https://www.sunstargum.com/br-pt/produtos/limpeza-interdental/fio-dental-ortodontico-gum.html Fio Dentário Green Clean.[Internet]. 2024 [citado a 09 de fevereiro de 2024]. Disponível em: https://www.jordanoralcare.com/pt/products/fio-dentario-green-clean/

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Receitas

Parti um dente… E agora? Chips de maçã na airfryer Panquecas de maçã Pão de cereais com pasta de grão Tostas de pasta de amendoim Nesta semana partilhamos as restantes receitas, que poderá fazer em casa com os seus filhos e que constituem ideias práticas e originais de lanches escolares, com baixo teor em carbo-hidratos e açúcares livres! Chips de maçã na airfryer Modo de preparação: Reúna todos os ingredientes; Com a ajuda de uma faca afiada ou recorrendo a um mandolim, corte a maçã em fatias muito finas (cerca de 2mm); Coloque as fatias na airfryer pré aquecida a 150 ºC e espere cerca de 10 minutos; Separe as fatias umas das outras, e repita o processo durante mais 5 minutos; Agora é só servir! Panquecas de maçã Modo de preparação: Reúna os ingredientes necessários: 1 ovo; 1 maçã cozida reduzida a puré; 150g farinha de espelta; 90ml de leite; Fermento em pó; Canela. Comece por misturar o ovo, com o puré de maçã e o leite; Vá adicionando a farinha até obter uma textura cremosa. Pode ser necessário retificar a quantidade de farinha; Junte a canela a seu gosto e o fermento em pó; Coloque a massa em pequenas porções numa sertã antiaderente e vá cozinhando as panquecas. Pão de cereais com pasta de grão Modo de preparação: Reúna os ingredientes necessários 200g de grão cozido 1 dente de alho 2 colheres de sopa de azeite 1 colher de chá de sementes de sésamo Coloque no copo alto 200g de grão cozido; Junte o dente de algo, o azeite, as sementes de sésamo previamente torradas; Triture tudo com a varinha mágica até obter uma pasta que pode usar para barrar em tostas ou o pão; Pode conservar no frio durante 2 a 4 dias. Tostas de pasta de amendoim Reúna os ingredientes necessários 50g pão sem glúten integral; 10g manteiga de amendoim (100% amendoim); 1 banana média (125g) Colocar uma fatia de pão a tostar. Barrar a manteiga de amendoim no pão e colocar a banana cortada às rodelas por cima. Referências Bibliográficas: Pelorim. Pasta de grão para barrar o pão – húmus. [Internet]. 2014. [citado a 2 de fevereiro de 2024]. Disponível em: https://pelorim.pt/blog/2015/06/23/pasta-de-grao-para-barrar-o-pao-humus-2 Receitaria. Chips de maçã na airfryer. [Internet]. 2023. [citado a 2 de fevereiro de 2024]. Disponível em: https://www.receiteria.com.br/receita/chips-de-maca-na-airfryer/ Pereira I. Lanches saudáveis que todas as crianças vão querer comer. [Internet] [citado 25 de janeiro de 2024].

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Nutrição e saúde oral das crianças

Nutrição e saúde oral das crianças – Sugestões de um médico dentista acerca dos lanches escolares Existe uma relação verificada entre a alimentação/nutrição/saúde oral e saúde em geral. Uma alimentação equilibrada influenciará positivamente a saúde oral, contribuindo para um estilo de vida mais saudável e maior longevidade, no entanto uma alimentação desequilibrada poderá ter efeitos ao nível do desenvolvimento craniofacial, bem como constituir potencial fator de risco para outras doenças na cavidade oral (cáries dentária, erosão dentária e doenças periodontais) e não só (obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares…). Sabia que 25% da ingestão energética diária das crianças e jovens provém dos lanches? A escolha dos lanches deverá ser orientada consoante as necessidades do seu filho: Escolhas e preferências da criança; Rotina das crianças: horários, existência de atividades extracurriculares e número de lanches que vão necessitar; Gestão/ Dinâmica familiar. O que deve incluir nos lanches do seu filho? Água; Frutas ou legumes. Alimentos com baixo teor de açúcar e de gorduras terão um efeito protetor na saúde oral; Alimentos fontes de proteína: ovos, lacticínios, bebidas vegetais … Cereais: pão, tostas …  Seguem alguns exemplos do que poderá incluir nos lanches do seu filho(a), segundo o Guia para lanches escolares saudáveis, publicado pela Direção-Geral da Saúde e a Direção-Geral da Educação: 1 porção de fruta (100g -150g); Deve optar por cereais integrais, ricos em vitaminas do complexo B, mineirais e fibras; 1 porção de leite e derivados;  Pode optar por: 20 amêndoas ou avelãs ou amendoins;  5 nozes;  1 c. sobremesa de pasta; As leguminosas são uma excelente opção, e uma alternativa saudável para fugir à rotina dos lanches normais. Pode optar por exemplo por pastas feitas em casa para barrar no pão ou em tostas: de feijão, lentilhas, grão, entre outros. Incluir legumes como snacks a meio da manhã ou da tarde, ou como complemento de um lanche também é excelente opção: palitos de cenoura, tomate cherry… O que deverá evitar? leite com chocolate; leite com mel ou açúcar; bolachas recheadas; Barras de cereais comerciais; Refrigerantes e néctares; Pães com açúcar, compotas adocicadas ou chocolates de barrar … Bolos de pastelaria e comerciais, entre outros… A fruta deve ser escolhida de preferência no seu estado in natura, deverá optar por alimentos frescos, não processados, do que os embalados e com processamento, como as papinhas de fruta. Estas só deverão ser consumidas em casos SOS, mesmo quando o rótulo afirma ser fruta 100% biológica, pois, pela sua composição: Possuem um elevado teor de açúcares livres; Não oferece um sabor isolado; Aumentam o risco de aparecimento de cáries dentárias. Pela forma de consumo: Não existe controlo da porção; Perde-se a exposição visual e olfativa; A sucção dos bebés/ crianças impede o treino motor da cavidade oral. Além disso, muitas vezes o consumo de fruta sob a forma de sumos e refrigerantes são muitas vezes responsáveis provocar erosões dentárias, devendo ser evitados como uso rotineiro no dia a dia da criança. Estes são alguns aspetos em consideração que aumentam o potencial erosivo destes sumos/refrigerantes: Se permanecer sumo na boca tempo demais antes de engolir; Se beber os sumos sem qualquer outro acompanhamento, por ex. com uma sandes de queijo. Os açúcares, principalmente conhecidos como sacarose, entre outros, são então sem dúvida o fator alimentar mais importante no aparecimento da cárie dentária.Isto não significa, tal como os sumos de fruta ou as papas, que as crianças não possam, em momentos especiais ou ocasiões pontuais, saborear estes tipos de alimentos, no entanto devemos ter em conta, quando isso acontece: Passar o conteúdo para uma tigela ou copo (desta forma mantém-se o controlo da porção e não perdemos a exposição visual ou olfativa); Optar por, quando comerem doces ou outras guloseimas, fazê-lo logo após a refeição e não deixar passar tempo após a refeição. Por outras palavras, os doces devem ser comidos “todos de uma vez” e não o racionar no tempo. Agora, damos o exemplo de algumas receitas diferentes que podem fazer em casa, com os seus filhos, de modo a tornar mais divertido o momento de preparar os snacks! Bolinhos de cenoura e cocô (1) Chips de maçã na airfryers Panquecas de maçã Pão de cereais com pasta de grão e cenoura Tostas de pasta de amendoim. (1) Para preparar esta receita vai precisar de: 10 tâmaras; 1 cenoura 3 colheres de sopa de coco ralado Modo de preparação:  Descasque a cenoura e corte-a aos bocadinhos. Triture todos os ingredientes num processador. Envolva a mistura em bolinhas, com o seu filho e leve-as ao frigorífico uns minutos. Esta semana deixamos a sugestão desta receita tão fácil e saudável! As outras receitas que sugerimos são igualmente práticas e partilharemos no próximo artigo. Referências Bibliográficas: Silva J. Avaliação da frequência do consumo de alimentos cariogénicos e sua relação com a cárie dentária numa amostra de crianças. [Internet]. [Porto]. Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto; 2006 [citado 25 de janeiro de 2024]; disponível em: http://hdl.handle.net/10216/54450 Pereira I. Lanches saudáveis que todas as crianças vão querer comer. [Internet] [citado 25 de janeiro de 2024] (sem autorização do autor). Gregório M, Lima R, Sousa S, Marinho R. Guia para Lanches Escolares Saudáveis. [Internet] [citado 25 de janeiro de 2024]. Disponível em: https://www.ordemdosnutricionistas.pt/noticia.php?id=1111   

aftas
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Aftas ou Estomatite Aftosa Recorrente

Aftas ou Estomatite Aftosa Recorrente A estomatite aftosa recorrente (EAR) vulgarmente conhecida como aftas, é a doença ulcerativa mais comum da mucosa oral. Por norma inicia-se na infância e afeta cerca de 25% da população mundialmente. Caracterizam-se por feridas ou lesões na mucosa oral, sendo mais frequente no sexo feminino que masculino e podem aparecer de forma isolada ou em grupo. São dolorosas e por vezes até incapacitantes, podendo ter tamanhos distintos e cicatrizarem em tempos diferentes. Por norma são lesões bem demarcadas, redondas ou ovaladas, rasas, normalmente esbranquiçadas ou cinzentas-amareladas, rodeadas por uma auréola vermelha e podem aparecer em toda a nossa boca: Mucosa Oral Língua Gengiva Lábio Palato mole Normalmente as aftas cicatrizam em 14 dias, de forma espontânea, mesmo sem qualquer tratamento. No entanto, se não for o caso, deverão ser vistas por um médico dentista. Como surgem as aftas? A sua origem não está completamente esclarecida, mas parece ocorrer em famílias. Contudo, podemos destacar alguns fatores predisponentes: Traumatismos (ex.: mordeduras acidentais na mucosa dos lábios ou interior das bochechas, escovagem muito agressiva); Pobre higiene oral; Momentos de maior stress a nível físico ou psicológico; Presença de hiperacidez bucal; Presença de aftose na família; Deficiência nutricional / Dieta pobre em ferro, ácido fólico, vitamina B12 por exemplo; Hipersensibilidade a alimentos como nozes e citrinos; Condição endócrina: estrogénio/progesterona; Sistema imune debilitado, doenças autoimunes ou reações a medicamentos. Tratamento Tópico (preferível e primeira linha de opção pela eficiência, segurança e menor incidência de efeitos colaterais que apresentam; Soluções antissépticas ou antibacterianas – sob a forma de colutórios para bochecho, géis ou gotas; Produtos naturais: extrato de alcaçuz, ainda que sem evidência científica; Soluções anestésicas; Anti-inflamatórios, são os mais atualizados; Sistémico (quando o tratamento tópico não resolve e/ou manifestações severas tal como diarreia, dor abdominal, náuseas, fadiga…); Laser de baixa potência: atualmente tem sido verificado um aumento da utilização do laser de baixa potência como opção para o tratamento da EAR graças ao seu efeito analgésico, estimulação do processo de cicatrização e promoção do alívio da dor. Uma vez que o aparecimento destas lesões é multifatorial, o ideal é estabelecer primeiro a etiologia, isto é, a causa para o aparecimento destas lesões, e realizar o tratamento dirigido à causa. Como sabemos, uma deficiência nutricional de vitamina B12 pode ser a causa para o aparecimento de aftas. Assim, o tratamento ideal será a suplementação da vitamina em falta. Esta terapêutica consiste numa resolução simples, barata e de pouco risco aos pacientes com EAR, reduzindo o número de úlceras orais e da dor.

gelados de leite materno
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Dicas para pais de 1ª viagem na higiene oral do seu bebé

Dicas para pais de 1ª viagem na higiene oral do seu bebé Escova dentária jordan, ideal dos 0-2 anos Pasta dentífrica sabor a morango com 1000 ppm 1-5 anos Quais os sintomas de erupção dos primeiros dentinhos? Entre os 6 meses e os 2 anos ocorrerá o nascimento dos primeiros dentinhos do bebé, a dentição decídua. É um período desconfortável para o bebé e por isso requer uma atenção ainda maior. Normalmente, os sintomas mais comuns são caracterizados por períodos de irritabilidade, febre, diarreia, aumento da salivação e sono agitado, podendo também ocorrer alterações no hábito de despertar à noite ou mesmo sono diurno. É menos habitual, mas também pode acontecer o bebé ter maior corrimento nasal, vómitos e redução do apetite, erupção cutânea e dificuldade de movimento. Próximo do dia de erupção, a gengiva encontrar-se-á esbranquiçada, com edema e eritema (tom avermelhado e quente) local. É sempre necessário ressaltar que alguns sintomas exacerbados durante este período, como por exemplo um estado febril maior e com quadros de diarreia, vómitos ou erupção cutânea, podem alertar uma associação simultânea com uma doença sistémica, e por isso, é de extrema importância estar alerta e consultar ajuda médica e odontopediátrica, se necessário. O que posso fazer para aliviar os sintomas do meu bebé? Existe algumas formas práticas de aliviar os sintomas do bebé: Utilização de mordedores de silicone, que possam ir ao frigorífico para manter uma temperatura baixa; Massajar as gengivas: seja com o dedo ou com toalhitas. Massaje bem no local de nascimento dos dentinhos e mesmo no rosto do bebé; Infusões de calêndula. A calêndula é uma planta medicinal vulgarmente conhecida por possuir propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Deve envolver uma gaze com infusão de calêndula e massajar a gengiva do bebé. Gelados de leite materno. Gelado com o próprio leite da mãe pode ser uma excelente opção, acalmando o bebé. Gel primeiros dentes e medicação: Em estados febris, pode ser necessária a prescrição de analgésicos como o paracetamol. Como deve ser feita a higiene oral nos primeiros anos de vida do bebé? Antes do primeiro dente nascer: É importante higienizar a boca do bebé mesmo que ainda não possua dentes. Pode recorrer a uma gaze humedecida em água ou com soro fisiológico para limpar os restos de leite que ficam na boca e evitar a acumulação de micro-organismos. Depois do primeiro dente nascer: Assim que o primeiro dente nasça, é importante a utilização de um dentífrico adequado. Para isso, a quantidade de flúor mínima recomendada a partir do nascimento dos dentes de leite é de, pelo menos, 1000 ppm, com quantidade de pasta semelhante a um grão de arroz cru. É ideal os papás terem especial atenção na escolha da escova dentária: as cerdas da escova devem ser moles e macias, a cabeça da escova pequena, o cabo da escova pode ser redondo (como se apresenta na seguinte imagem) ou longo (mais conhecido), com ou sem pegas. Para quando a primeira consulta no médico dentista? A primeira consulta da criança no dentista deverá ser a partir da erupção do primeiro dente temporário, podendo estender-se no máximo, quando a criança completar o primeiro ano de vida. No entanto, é recomendável a visita ao médico dentista mesmo ainda antes do nascimento dos primeiros dentes, com os seguintes objetivos: Avaliação de freios e ajuda na amamentação; Preparação dos pais/encarregados de educação, nomeadamente para o nascimento dos primeiros dentes, introdução alimentar, importância da amamentação, realização da higiene oral, frequência das consultas recomendadas, acesso a cheques dentistas, etc.; Poderem ter acesso a um contacto de emergência, caso venham a necessitar

Amelogénese Imperfeita
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Amelogénese Imperfeita

Amelogénese Imperfeita Hoje falamos sobre Amelogénese Imperfeita A amelogénese imperfeita é uma doença genética e hereditária que afeta o tecido mais duro dos nossos dentes, o esmalte dentário. Por isso, os pacientes com esta doença verão afetadas a dentição decídua, ou seja, os dentes de leite e a dentição permanente. Esta doença pode aparecer isolada, isto é, sem qualquer outro tipo de doença sistémica associada e em conjunto com síndromes com repercussões renais, por exemplo. Nesta doença com graves repercussões dentárias podemos visualizar muitas vezes: Dentes de tamanho mais pequeno; Com manchas castanhas-amareladas; Afastamentos/espaços entre os dentes (diastemas); Por vezes a gengiva também se encontra aumentada. Muitas vezes confundimos amelogénese imperfeita com outros problemas dentários ou défices vitaminais: Níveis reduzidos de vitamina D (geralmente conseguimos visualizar riscas horizontais contínuas esbranquiçadas e amareladas em múltiplos dentes); Hipomineralização incisivo-molar (pode consultar este tema aqui: Manchas brancas/castanhas nos incisivos e molares? – Fluorose dentária, por vezes torna-se complicado distinguir devido à presença de manchas castanhas, no entanto se pesquisarmos bem acerca da história clínica do paciente e restante família, hábitos de consumo excessivo de flúor, conseguimos perceber de que lesões se tratam. Por norma, e ainda que não haja evidência suficiente, muitos destes pacientes costumam apresentar mordidas abertas (quando os dentes não encaixam). Pensa-se que esta pode ser explicada pela presença da sensibilidade dentária dolorosa que possuem, levando a que estes pacientes interponham a língua entre os dentes, como formas de “proteger a dentição”. Além disso, muitas vezes os pacientes evitam a escovagem dentária por frequentemente sofrerem de sensibilidade dentária. Por essa razão é bastante frequente a presença de tártaro. Podemos visualizar também na boca destes pacientes: Reabsorções dentárias; Fraturas de dentes logo após a sua erupção; Atrasos na erupção dos dentes; Pigmentações extrínsecas. Existem vários tipos de amelogénese imperfeita, no entanto apesar disso, na prática os dentes podem comportar-se da seguinte maneira: Tamanho e forma normal, no entanto, o esmalte dentário é mais poroso e menos mineralizado comparativamente aos dentes saudáveis; Esmalte mais fino ou até mesmo inexistente, e com fissuras ou sulcos, e geralmente os dentes também possuem menor tamanho e com morfologia alterada, mas em termos de qualidade de esmalte, é igual comparativamente aos dentes saudáveis. E agora, como tratar? Atualmente existem múltiplos tratamentos disponíveis em âmbito de consultório dentário, formas de prevenir a progressão da amelogénese imperfeita, evitando situações clínicas mais críticas para a saúde oral do paciente… Estas opções de prevenção e tratamento dependem da idade do paciente e obviamente do seu grau de colaboração nas consultas. Podemos enumerar algumas: Aplicação de verniz fluoretado; Aplicação de selantes de fissuras; Coroas metálicas em dentes posteriores para evitar a perda do espaço e a diminuição da “altura de oclusão”; Pastas dentífricas com maior concentração de flúor, dependendo das idades; Restaurações a resina composta; Procedimentos como branqueamento dentário e/ou microabrasão.

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As funções da saliva e a importância de escovar os dentes antes de dormir?

As funções da saliva e a importância de escovar os dentes antes de dormir? Atualmente sabemos que a nossa saliva desempenha múltiplas funções: desde a intensificação do sabor dos alimentos, participa na lubrificação e na remoção mais rápida do bolo alimentar, regula o pH da nossa boca, e desempenha uma importante atividade anti cárie, por assim dizendo. Graças a um fluxo salivar adequado, a saliva é capaz de compensar a quantidade enorme de bactérias que temos na cavidade oral, desempenhando um papel protetor no aparecimento das cáries dentárias. Além disso, a saliva também possui um importante papel de regulação do pH, neutralizando os ácidos produzidos por essas bactérias, e os alimentos cujo pH é mais baixo do que o da nossa boca. Um ambiente acídico é favorável para a ocorrência de desmineralizações e erosões nos dentes. Pensa-se que alguns componentes constituintes da saliva poderão proteger a estrutura mais superficial do dente, chamado de esmalte dentário! Por outro lado, durante a noite, o número de bactérias também aumentará, já que, sem o papel da lubrificação da saliva na remoção dos hidratos de carbono, estes permanecerão mais tempo na nossa boca… Podemos afirmar, que nesse caso, temos em nossa posse menos mecanismos de proteção contra os microrganismos presentes na cavidade oral capazes de desmineralizar a estrutura dos dentes e provocar cáries dentárias! Obviamente que o aparecimento destas lesões também dependerá, claramente, do nível de exposição aos alimentos açucarados e outros hidratos de carbono a que estamos sujeitos, na frequência do seu consumo e da qualidade da higiene oral que temos! Por exemplo, uma alimentação sem carbohidratos e outros açúcares faria com que as bactérias da cavidade oral não possuíssem substrato/ “alimento” para se reproduzirem e por consequência o pH não iria baixar, nem causar desmineralização nos dentes! Podemos dizer então que a altura do dia mais importante para a escovagem dentária é ao deitar! Promover o aporte de flúor necessário para a cavidade oral é crucial para contrabalançar esse desequilíbrio que temos na proteção anti cárie da saliva! É importante referir que deve estar atento à concentração em ppm de flúor da sua pasta dentífrica: esta deverá ter pelo menos 1000-1550 ppm de Flúor. Não se deve esquecer de recorrer também ao fio dentário, antes de realizar a escovagem!

lesões de erosão
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Lesões não cariosas

Lesões não cariosas Lesão de Abrasão – Têm forma côncava Lesão de Abfração – Têm forma de V. Podem confundir-se com lesões de Abrasão Lesão de Erosão – Lesões amareladas e com perda de brilho nas superfícies e que se podem estender a todos os dentes Lesão de Atrição Há muitas lesões que nada, ou muito pouco têm a ver com a cárie dentária… A lesão não cariosa (LNC) é definida como a perda da estrutura dentária, originada a partir de mecanismos não relacionados com o processo de cárie. Em que zonas costumam frequentemente aparecer? Na zona de transição entre a coroa do dentes e a raiz, precisamente por encontrarmos nessa zona um esmalte dentário mais fino e menos resistente; Na região oclusal e incisal (nas zonas dos dentes que mastigam e cortam os alimentos). Então que lesões não cariosas existem? Abrasão Abfração Erosão Atrição Lesões de abrasão Perda progressiva da estrutura do dente, provocada por agressões mecânicas repetidas, por exemplo: Por uma incorreta escovagem dentária; Utilização de escovas dentárias com cerdas duras; Pastas dentífricas demasiado abrasivas; Forças excessivas de ganchos de próteses dentárias; Fumar cachimbo, abrir ganchos de cabelo com a boca, tocar instrumentos musicais de sopro… Lesões de abfração Normalmente resulta de um excesso de forças na zona dos dentes que mastigam. Podem também ocorrer quando existe falta de dentes posteriores e são usadas próteses dentárias desadaptadas. Lesões de erosão As lesões de erosão são cada vez mais prevalentes na população. Resultam do desgaste dentário por dissolução ácida de origem não bacteriana, ou seja, devido à ingestão frequente de: Bebidas cítricas (limonadas); Bebidas gaseificadas (coca-cola); Abuso nos pickles; Bebidas dietéticas, etc. Vómitos frequentes ou regurgitação do conteúdo gástrico pode também ser um fator para o aparecimento destas lesões. Lesões de atrição A atrição pode ser definida como o desgaste fisiológico da superfície do dente ou restauração causada pelo contacto de um dente com outro, durante processos de mastigação ou parafunção, como é o caso do bruxismo, podendo ocorrer tanto na dentição decídua como na permanente. Quais os tratamentos disponíveis? O tratamento passa por 3 etapas. A 1ª, chamada prevenção primária, passa pela alteração dos fatores que levam ao aparecimento destas lesões: seja pela troca da escova dentária, que já não se encontra em condições de uso, seja pela re-aprendizagem do método de escovagem, escovando com menos força e utilizando uma escova de cerdas macias. A 2ª etapa é dirigida para o tratamento sintomático destas lesões, que passa por exemplo pela aplicação de um verniz de flúor ou aplicação de dessensibilizantes. Por fim, a 3ª etapa quando há perda da estrutura dentária, risco de exposição pulpar, sensibilidade dentária ou a localização da lesão compromete a realização ou estabilidade de uma prótese removível, dever-se-á proceder ao tratamento restaurador. Referências bibliográfica: Silva MJ, Melo P, Tratamento de lesões dentárias cervicais. In: Ramos JC. Estética em Medicina Dentária. 2009: 76-83. Pierre Fabre Oral Care. Abrasão Dentária. [Internet]. 2023. [citado a 20 de dezembro de 2023] Disponível em: https://www.pierrefabre-oralcare.com/pt-pt/rotinas-de-aconselhamento/saude-dentaria/desgaste-dentario/abrasao-dentaria  de Macedo Amaral S, da Costa Abad E, Maia KD, Weyne S, Pinto Basílio De Oliveira MD, et al. Lesões não cariosas: O desafio do diagnóstico multidisciplinar. International Archives of Otorhinolaryngology. [Internet]. Março de 2022; 16(1): 96-102. Disponível em: https://doi.org/10.7162/S1809-48722011000100014 Neto V. Lesões cervicais de origem não cariosa: multifatoriedade etiológica. [Internet]. Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz. 2012 [citado 20 de dezembro de 2023]. Disponível em: https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/36811/1/tese%20de%20mestrado%20JoanaCoutinho.pdf

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