sorriso gengival
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Sorriso gengival

Sorriso gengival O sorriso gengival pode ser descrito como uma condição não patológica caracterizada pela exposição gengival excessiva durante o sorriso. Ainda que os estudos não sejam completamente esclarecedores quanto ao tema, aponta-se que uma exposição de gengiva superior a 4 mm é considerada um sorriso não atrativo/ pouco estético. É mais frequente em mulheres e em idades mais jovens. É importante que existam medidas específicas para estabelecer o grau de severidade de exposição gengival, podendo esta dividir-se em estadio I (ocorrendo em momentos de sorriso espontâneo ou máximo) e estadio II (quando em momentos de sorriso social ou forçado). Implicações sociais e estéticas A beleza do sorriso é complexa e não é apenas acerca da forma e posição dos dentes, mas também pelas características do tecido gengival e da conformação dos lábios. O sorriso gengival é frequentemente um problema dos pacientes pois influencia as relações interpessoais e a autoestima. O que pode causar? Sabemos atualmente que a etiologia do sorriso gengival é multifatorial, podendo causas dentárias, musculares e esqueléticas determiná-lo: Excesso de maxilar no sentido vertical. Extrusão dentoalveolar Hipermobilidade do lábio superior. Lábio mais curto. Erupção passiva alterada. A realização de um correto diagnóstico diferencial do sorriso gengival é crucial para a elaboração de um plano de tratamento específico e individualizado para cada paciente. O plano de tratamento poderá incluir uma única terapêutica ou a combinação de várias, uma vez que, atualmente estão descritos vários de tratamento para correção do sorriso gengival. Estes tratamentos poderão ir desde tratamentos invasivos ou não invasivos, cirúrgicos ou não cirúrgicos, a longo ou curto prazo. De que tratamentos pode beneficiar o paciente? Em casos mais severos de excesso vertical maxilar e extrusão dentoalveolar, muitos dos casos são tratados com cirurgia ortognática (em meio hospitalar) ou por vezes recorrendo à ortodontia. Em casos de hipermobilidade do lábio superior, normalmente o tratamento envolve a aplicação de toxina botulínica (Botox). Em casos de lábio curto, atualmente ainda não existe nenhum tratamento descrito comprovado e previsível. Nos casos de erupção passiva alterada, por outras palavras verifica-se a sobreposição da gengiva à coroa do dente, dever-se-á recorrer à cirurgia plástica periodontal, realizado por um periodontologista. Todas as pessoas que tenham sorriso gengival precisam de corrigi-lo? Por norma o sorriso gengival pode ou não ser corrigido, isto é, se tiver implicações estéticas ou funcionais para o paciente. O que para uns pode incomodar, para outros pode não fazer qualquer diferença e até agradar. Por isso, torna-se importante uma avaliação detalhada de cada caso, de forma a planear um correto plano de tratamento ajustado às necessidades de cada paciente. Quais as vantagens e desvantagens de realizar cirurgia de sorriso gengival? Para além dos benefícios estéticos, e na autoestima do paciente, quando se recorrem a métodos como a cirurgia ortognática e/ ou cirurgia plástica periodontal, obtemos resultados permanentes. Contudo, quando se recorre ao uso de toxina botulínica, vantajosa em casos de hiperatividade muscular, é importante relembrar que este tratamento é temporário e reversível (duração média de 3-6 meses), tornando-se uma desvantagem inerente a este tratamento, no entanto o mesmo implica uma recuperação mais rápida e com baixo risco nas intervenções.   Por fim, sabendo que com o avançar da idade o lábio superior tende a “alongar”, poderão não ser necessárias correções em casos em que o sorriso gengival não é excessivo. Referências Bibliográficas: Xavier, I., Cortesão, F., Alves, R., & Mendes, J. J. Retalho de reposição apical no tratamento de erupção passiva alterada – Caso Clínico. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentaria e Cirurgia Maxilofacial [Internet]. (2008) [citado 14 de dezembro de 2023]; 59(2), 119–124. Disponível em:  https://doi.org/10.24873/j.rpemd.2018.09.226 . Câmara, C. Flowchart of diagnosis and treatment of gummysmile. Revista Clínica de Ortodontia Dental Press [Internet]. 2019 [citado 14 de dezembro de 2023]; 18(3):8-12. Disponivel em: https://eds.p.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?vid=3&sid=ae3d6364-6cd0-49d0-86de-8868c181f893%40redis Soares, R. Correção do sorriso gengival por métodos não cirúrgicos – Revisão Narrativa. [Internet]. Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa; 2021 [citado 14 de dezembro de 2023]. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/50305/1/Rafaela_Soares_DM_2020-2021.pdf Portal do Sorriso. Sorriso Gengival – o que é e como melhorar. [internet]. São Paulo; [citado a 14 de dezembro de 2023]. Disponível em:  https://portaldosorriso.com.br/ .

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O que são os cheques-dentista?

O que são os cheques-dentista? Os cheques-dentista são guias que dão acesso a um conjunto de cuidados de medicina dentária. Abrange diversas áreas como prevenção, diagnóstico e tratamento. Quem está abrangido? Grávidas seguidas no SNS Beneficiários do complemento solidário Crianças e jovens até aos 18 anos, independentemente da escola ou instituição que frequentem Utentes portadores de infeção por VIH/SIDA Utentes com lesão suspeita de cancro oral À consulta de higiene oral podem aceder jovens com 4, 7, 10 e 13 anos. Para além disso, o Programa Nacional de Promoção à Saúde Oral permite prestar cuidados médico-dentários a grupos chave e especialmente vulneráveis e utentes do Serviço Nacional de Saúde. Quais as diferentes idades pediátricas para o cheque-dentista? As idades estão divididas em: 2 aos 6 anos 7 aos 9 anos 10 aos 12 anos 13 aos 14 anos 16 aos 18 anos A consulta dos 15 anos pode ser inserida na faixa etária dos 13 aos 14 ou 16 aos 18 anos. Como aceder? Grávidas: máximo de 3 cheques-dentistas por gravidez, a utilizar até 60 dias após a data prevista para o parto ou da data efetiva do mesmo; Beneficiários do Complemento Solidário: até 2 cheques-dentista por ano, a utilizar num período de 12 meses; Utentes portadores de infeção por VIH/SIDA: até 6 cheques-dentista no primeiro acesso e 24 meses depois da emissão da referenciação anterior até 2 cheques. Criança de 2, 3, 5 e 6 anos: 1 cheque-dentista, desde que tenha cáries em dentes decíduos. Criança de 4 anos: até 2 cheques-dentista. Crianças de 7 e aos 10 anos: têm acesso até 2 cheques-dentista. Aos 13 os jovens podem ter acesso até 3 cheques-dentista. Criança ou jovem de 8, 9, 11, 12, e 14 anos: 1 cheque nas seguintes condições (crianças de 8 e 9 anos que completaram o plano de tratamento aos 7; crianças de 11 e 12 que completaram o plano de tratamento aos 10 e aos jovens de 14 anos que completaram o  plano de tratamento aos 13). Jovens de 16 anos: a 1 cheque se completaram o plano de tratamento aos 13. Jovens de 18 anos: a 1 cheque se completaram o plano de tratamento aos 16. A que tratamentos tenho direito? Tratamentos preventivos restaurações desvitalizações exdtrações destartarizações alisamentos radiculares

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A consulta do bebé

A consulta do bebé A maioria acha que a consulta do bebé no odontopediatra ou no médico dentista deve ser após o nascimento dos dentes, mas não é verdade! O correto é levar o recém-nascido mesmo sem dentes! Na primeira consulta serão passadas informações importantes, o bebé é avaliado em questões mais estruturais da boca, como as bases ósseas e também o freio lingual e labial, as consultas de prevenção serão agendadas e os pais já terão um profissional de referência caso aconteça alguma urgência. É importante lembrar que o ideal é que a mãe tenha já realizado a consulta pré-natal no médico dentista. De forma resumida, Até aos 12 meses: Observação clínica Avaliação do risco de cárie Profilaxia se tiver manchas ou placa bacteriana Aconselhamento do flúor  Aconselhamento nutrição Informação sobre traumatismos dentários Informação sobre hábitos deletérios Consulta de desenvolvimento e fisioterapia Consulta de reavaliação Dos 2 meses aos 24 meses: Exatamente igual ao anterior a cada 6 meses/indivifualizado Aconselhamento nutrição Aconselhamento de flúor Avaliar oclusão

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A pasta de dentes tem açúcar?

A pasta de dentes tem açúcar? A pasta de dente não tem açúcar. Seria muito controverso escovar os dentes com algo que causa a doença cárie, não concorda? Mas e o sabor adocicado, advém de onde ? De adoçantes, a maioria das pastas tem adoçantes na composição (sorbitol, xilitol, sacarina, sucralose…) para torná-las palatáveis, tanto nas pastas para adultos como para as crianças.  Os principais componentes das pastas dentífricas: Lauril Sulfato de Sódio: é responsável pela formação da espuma ao escovarmos os dentes e possui ação detergente. Carbonato de cálcio (8CaCO3): substância abrasiva, age durante a escovagem aumentando o atrito com os dentes. O contacto promove a esfoliação da camada mais externa dos dentes eliminando a placa bacteriana. NaHCO3 (Bicarbonato de sódio): é um antiácido e regula o pH do meio oral, é classificado como abrasivo. Fluoreto de sódio (NaF): agente terapêutico, mais conhecido como flúor. Este componente reage com o fosfato de cálcio presente nos dentes para formar fluoropatita (substância de proteção contra cáries dentárias). O flúor é um importante componente, pois inibe a ação de bactérias. Sorbitol ou edulcorante: esta substância é responsável pelo sabor doce da pasta dentífrica. Flavorizantes: agentes responsáveis pelo sabor que promovem um efeito refrescante. Água e álcool etílico: estes são os solventes responsáveis pela dissolução dos ingredientes, formando uma pasta homogênea. Glicerina: humectante, a pasta dentro do tubo não resseca em virtude da presença da glicerina.

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ATM e o paciente pediátrico

ATM e o paciente pediátrico Raramente os pais ou responsáveis da criança procuram tratamento para as desordens da ATM. No entanto, o médico dentista deve estar atento aos primeiros sinais e sintomas que a criança possa manifestar, de forma a haver uma rápida resolução e, caso não seja possível reverter, pelo menos prevenir a sua progressão. Normalmente, nas crianças existe dificuldades em verbalizar a localização exata da dor facial, bem como a sua natureza. No que toca à ATM, a história da dor, quando esta existe, é uma história não definida, sendo muito importante haver uma boa avaliação clínica. A avaliação clínica compreende um exame clínico a: Músculos da mastigação; ATM’s; Estruturas capsulares; Estruturas ligamentares. Este exame, aliado a sintomatologia que a criança possa referir (dores de cabeça, sintomas otológicos, dores faciais), pode levar à desconfiança de uma desordem temporomandibular (DTM). Em termos epidemiológicos, sabe-se que, entre os 12 e os 18 anos, cerca de 7% das crianças e jovens apresentam DTM.  Alguns estudos têm demonstrado a correlação entre a frequência de dores de cabeça e de sintomas otológicos e a ocorrência de DTM’s, no entanto ainda é um pouco controverso. À medida que as crianças vão crescendo e vão alterando a sua dentição – passando da dentição temporária para a dentição mista precoce, para a dentição mista tardia e finalmente para a dentição permanente – há um aumento da prevalência das DTM’s. Howard (2013) verificou uma coincidência entre uma maior prevalência de DTM’s e algumas alterações na oclusão, como: Mordidas cruzadas posteriores; Mordida aberta anterior; Classes III de Angle; Overjet superior a 6mm. Em relação à etiologia, existem três tipos de fatores: Fatores predisponentes (ou de risco) – o paciente tem-nos, mas o facto de os ter não significa que tenha uma DTM (requerem fatores precipitantes para desenvolver a patologia): Sistémicos: Artrite reumatóide; Espondilite anquilosante; Lúpus eritematoso sistémico; Artrite idiopática infantil; Hipermobilidade articular generalizada; Psicossociais; Fisiológicos; Estruturais (oclusão, anomalias de desenvolvimento músculo-esquelético e articular);  Fatores precipitantes (trauma) – combinados com os predisponentes, desencadeiam uma DTM: Atividades repetidas numa postura incorreta; Força inadequada (tocar instrumentos de sopro ou violino); Má postura durante o sono; Fatores perpetuantes – por si só não proporcionam DTM, mas associados a outras causas e fatores, podem mantê-las ao longo do tempo: Parafunções; Doenças sistémicas; Factores oclusais; Stress psicológico;

diabetes mellitus
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Diabetes mellitus e saúde oral

Diabetes mellitus e saúde oral A diabetes mellitus é uma doença metabólica crónica, que pode ter várias causas e que resulta de várias alterações fisiopatológicas que conduzem à elevação permanente da glicemia (concentração de açúcar no sangue).A nível de repercussões orais, os pacientes com diabetes têm:  Alterações salivares – menor fluxo e menor função tampão da saliva; Cálculos salivares – pela deposição de iões de cálcio e fosfato e pela maior concentração de glicose salivar; Maior prevalência de doenças periodontais; Alterações imunológicas e da resposta inflamatória à placa bacteriana; Alterações da microcirculação do tecido gengival (demora na atuação dos mediadores inflamatórios); Glicose salivar elevada, fazendo com que a microflora subgenvival seja mais agressiva; Maior prevalência de cárie pela presença de glicose na saliva. Quanto às recomendações para o tratamento dentário: Saber prevenir e atuar em caso de crise hipoglicémica: Optar por  consultas curtas, preferencialmente de manhã, e não estar muito tempo sem comer antes da consulta; Minimizar o stress na consulta, através do uso de benzodiazepinas pré-consulta; Alertar para os problemas orais associados à diabetes (não descurar a saúde oral); Informar que os problemas periodontais e infeções orais dificultam o controlo glicémico e agravam a doença; Recomendar substitutos salivares, flúor em gel/colutório e pastilhas de xilitol sem açúcar; Consultas de controlo periodontal regulares.

manchas nos incisivos e molares
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Manchas brancas/castanhas nos incisivos e molares?

Manchas brancas/castanhas nos incisivos e molares? A hipomineralização incisivo-molar é uma alteração da estrutura do esmalte bastante frequente. A forma de os pais relatarem esta condição é dizerem “os dentes do meu filho, quando nasceram, já vinham assim”. Afinal o que são estas manchas nos incisivos e molares? É um defeito da estrutura do esmalte de origem sistémica, que afeta de um a quatro 1os molares permanentes, e que também pode afetar os incisivos permanentes, principalmente os superiores. No entanto, estes pacientes tanto podem ter os quatro 1os molares permanentes e os oitos incisivos afetados, como podem ter apenas um 1o molar permanente e um incisivo permanente afetado, sendo que têm ambos a mesma doença, mas com expressão e gravidade diferentes. A sua origem resulta durante a amelogénese, numa disfunção dos ameloblastos em maturar o esmalte. Clinicamente verificam-se manchas (opacidades) na superfície dentária, que podem ter coloração branca leitosa, creme, amarela ou acastanhada, principalmente na região dos 2/3 mais incisais ou dos 2/3 mais oclusais. Quanto mais escuros forem os defeitos, mais fraco é o esmalte. A superfície do defeito é relativamente lisa (não existem irregularidades – “covinhas” –, como nas hipoplasias), permitindo verificar que o defeito se deve a uma falha da maturação da matriz e não da deposição. Em alguns pacientes, podem existir irregularidades, no entanto, essas não estavam presentes aquando da erupção dos dentes – são fraturas pós-eruptivas. O esmalte, como é frágil, poroso e pouco resistente, fratura, mesmo com as cargas oclusais. A prevalência desta doença varia entre os 4 e os 25%. O principal problema desta condição é, nos molares, a elevada sensibilidade (pela porosidade) e susceptibilidade à fratura, e nos incisivos, é a estética. O risco de cárie é bastante aumentado, dado terem pouco conteúdo mineral, sendo que as bactérias atingem facilmente as zonas de fratura. Para piorar, como a sensibilidade é grande, o simples estímulo mecânico da escovagem provoca dor, pelo que as crianças deixam de escovar com tanta regularidade. Uma particularidade deste problema é que, quantos mais molares estiverem afetados, maior é a probabilidade de haver também defeitos nos incisivos e mais graves serão esses defeitos. Esta doença distingue-se da amelogénese imperfeita pelo facto de não atingir ambas as dentições nem todos os dentes. Fatores etiológicos  Os fatores etiológicos mais comuns da hipomineralização incisivo-molar são: Diabetes ou pirexia materna, náuseas e vómitos tardios; Nascimento prematuro ou baixo peso ao nascer (menos de 2,5 kg) ou parto prolongado; Infeções das vias aéreas superiores, asma; Fibrose quística; Otite média e amigdalites; Doenças exantemáticas; Doença celíaca; Distúrbios gastrointestinais; Défice nutricional; Síndrome nefrótico; Intoxicações por chumbo; Radioterapia… O tratamento de uma criança com hipomineralização incisivo-molar é complicado. As principais razões são: A cárie nos 1º molares afetados progride muito rapidamente – pela porosidade e pelo baixo conteúdo em cálcio; A anestesia é difícil – pela facilidade da transmissão dos estímulos, há uma inflamação pulpar crónica subclínica e torna-se difícil a anestesia atual; Difícil determinar a quantidade de estrutura de esmalte afetado a remover; Há uma repetida destruição marginal das restaurações, pela difícil adesão. De acordo com a severidade das manchas pode ser realizado como tratamento: Microabrasão e microinfiltração com resina (ICON); Branqueamento dentário; Restaurações ou facetas em resina composta e facetas ou coroas cerâmicas (após adolescência).

fio dentário
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Fio dentário – Antes ou Depois da escovagem?

Fio dentário – Antes ou Depois da escovagem? O fio dentário é dos hábitos mais difíceis de implementar na rotina dos pacientes. Talvez não pareça ter muita importância, contudo, quando não é utilizado, favorece o aparecimento das lesões interproximais (entre os dentes) como a cárie dentária, a gengivite e a periodontite. E, quando utilizado, será que é melhor usar o fio dentário antes ou depois da escovagem? Faz diferença?  A remoção da placa bacteriana é mais eficaz se o fio dentário for utilizado ANTES da escovagem, principalmente se bochechar com água depois da utilização do fio e antes da escovagem. A concentração de flúor na zona interdentária aumenta quando o fio é usado ANTES, porque ao eliminar a placa mais superficial, o flúor consegue aderir à placa bacteriana mais profunda conferindo-lhe um maior efeito protetor! Ao contrário do que se possa pensar, existe uma diversidade considerável de fios dentários. Dependendo das necessidades de cada pessoa, será mais adequado um ou outro tipo. Em seguida, enumeramos e explicamos quais são as características que os diferenciam: Fio dentário de nylon ou multifilamento – o mais habitual. Trata-se de um fio de nylon composto por cerca de 35 filamentos trançados. É ideal para casos em que existe pouco espaço entre os dentes, embora tenda a desfiar-se com facilidade. Fio dentário de nylon com cera – a sua característica mais relevante é a presença de cera, ajuda a que o fio deslize melhor, o que facilita a sua utilização quando o espaço entre os dentes é reduzido. Fio dentário de PTFE – este tipo de fio é produzido a partir de um polímero sintético conhecido como teflon, que se caracteriza pela sua elevada resistência. Ao contrário do fio de nylon, é monofilamento, o que o torna menos suscetível de se desfiar. Fita dentária – é uma boa alternativa para dentições com grandes espaços interdentários. Isto porque é mais larga e plana que os fios dentários. Tal como o fio de nylon, está disponível com e sem cera. Superfloss – especialmente indicado para utilizadores de aparelhos ortodônticos.

branqueamento em consultório
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Branqueamento Dentário – Qual deles?

Branqueamento Dentário – Qual deles? Os seus dentes estão escurecidos e gostava que os mesmos ficassem mais brancos?  O branqueamento dentário em consultório ou em ambulatório (goteiras + agente branqueador), pode ser uma das soluções para tratar o seu escurecimento dentário. Branqueamento em consultório Neste caso, o tratamento é feito pelo médico dentista no consultório. Habitualmente, demora cerca de 60 minutos e podem ser necessárias várias sessões, em regra, 2/3 sessões até se atingir o resultado pretendido. Branqueamento em ambulatório O médico dentista produz umas goteiras feitas à medida do paciente, nas quais o paciente irá colocar o gel branqueador.  O branqueamento é realizado durante aproximadamente 2 semanas, contudo a duração é ajustada de acordo com as necessidades de cada paciente. Normalmente, é aconselhado dormir com a goteira, sendo o tratamento efetuado durante a noite para melhor conforto do paciente.  Quando não deve ser feito? Dentes com muitas ou extensas restaurações anteriores; Dentes com lesões peri-apicais; Dentes com cáries; Dentes com sensibilidade dentária prévia; Dentes com exposição radicular; Pacientes periodontais; Grávidas ou a amamentar. Cuidados a ter antes e após a realização do tratamento Antes da realização do branqueamento dentário, deve ser feita uma avaliação pelo Médico Dentista para verificar se existe presença de tártaro, placa bacteriana ou pigmentação extrínseca. Caso exista, a sua remoção é fundamental para um branqueamento eficaz/ bem-sucedido. A consulta de destartarização deve ser realizada antes de iniciar o tratamento branqueador.Antes e depois do procedimento, evite fumar ou ingerir alimentos que contenham uma elevada concentração de pigmentos, como café, vinho tinto, chá, frutos vermelhos.O resultado do branqueamento pode ser visível entre 1 a 4 anos, para que isso aconteça é essencial uma adequada higiene oral, evitar alimentos com elevada pigmentação e cumprir com rigor as consultas de controlo do seu Médico Dentista.

mau hálito
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Causas do mau hálito

Bruxismo A halitose foi referida pela primeira vez, em 1921, pela Companhia Listerine, tornando-se um termo médico usado para descrever um hálito desagradável (mau hálito) de causas intra- ou extra-orais. A prevalência de halitose na população geral varia entre 30-50% e atinge indivíduos de todas as dades e de ambos os géneros. No que concerne à população pediátrica, 14,5-40,9% das crianças de todo o mundo sofrem de halitose. É a terceira causa mais comum das consultas de medicina dentária, depois da doença cárie dentária e da doença periodontal. O revestimento do dorso da língua, a má higiene oral, as alterações salivares, a doença periodontal e a cárie dentária são apontadas como, exemplos de causas intra-orais e as doenças respiratórias, as desordens gastrointestinais e metabólicas como causas extra-orais. Além das causas orais, a halitose pode advir de causas nasais ou causas gástricas, exigindo um tratamento multidisciplinar, entre o seu médico dentista e médico de família e/ou gastroenterologista. A remoção mecânica (escovagem) do biofilme oral e dos microrganismos responsáveis pela halitose é o primeiro passo para controlo desta condição. Uma vez que a halitose pode ter origem no dorso da língua, esta deve ser higienizada, como medida principal da prática de higiene oral mecânica. O tratamento da halitose passa principalmente por cuidados orais e dentários. o tratamento dentário envolve, por vezes, a repetição de restaurações transbordantes que contribuam para a acumulação de placa bacterina, dificultando assim a higiene oral e favorecendo a halitose.

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